Escritas 24.03.01

O contexto se ressignifica todos os dias, em movimento coletivo, ecológico, universal. Nosso melhor investimento é em quem somos, o presente. Quem seremos é uma potencialização, uma possibilidade – não é uma verdade. Quem fomos é uma referência, uma marca – não é uma ofensa. Se isso me custa desclassificações de títulos e certificados, não serei eu quem estará em prejuízo, mas a sociedade como um todo. Basta olharmos para os crescentes números de chancelas e seus portadores em desaprendizagem social.

Não é sobre a coragem para defendermos benfeitorias, nem sobre os argumentos para garantirmos os compromissos. A lacuna está onde sempre esteve: entre a prática e a teoria; entre o fazer e o dever; entre o real e o esperado; entre a vida e o propósito. Não somos extremos, somos o todo.

O viver é maior do que seus sentidos, seus significados, seus espaços, seus tempos. Ele está presente em cada instante do respeitar ao Ser. Pela paz, pela sinergia, pelo equilíbrio, o universo se (re)cria.

Abracemos à nós, ao outro, ao mundo.