Escritas 25.05.01 - PONTES OU SINAPSES?
- Lu_rsr
- 20 de mai.
- 1 min de leitura
Como quer que eu ofereça uma real inovação quando não há promoção da relação humana, da potencialidade criativa, da articulação entre os parceiros (ou suas bibliotecas de dados, informações e conhecimentos próprios)?
Ferramentas, tecnologias, interações que prometem os novos horizontes. Quando entregam o mesmo futuro do meu passado. Só nos deixamos iludir com suas vestimentas contemporâneas. Agrado aos meus olhos para superar ao nosso ser reprimido.
Um texto bem estruturado não significa um bom texto. Nem mesmo um bom texto significa uma estrutura escalável. Quem são, de fato, os leitores, os escritores, os meios de comunicação e, principalmente, as vias para interpretação?
Pontes não são respostas, apenas mitigam as distâncias sob seu custo de construção. Os abismos que tanto nos referimos são fendas sinápticas e o que precisamos são de sinapses. Mas apenas aceleramos as inserções, as imposições, as violações do contexto da atualidade. A cada esquina, arranha-céus inovadores em commodities e ilusões.
Nós quem estamos cavando as depressões dos relevos da vida, focados nas origens e nos destinos. Ignoramos aos estímulos socioambientais para os impulsos energéticos do Universo que nos traz à Vida. Como dialogar quando não compreendemos a humildade da escuta e a generosidade do convívio?
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Escrito por Lu_rsr
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